Novos desafios




A vida é cheia de desafios, e apercebemo-nos disso nos mais ínfimos pormenores. Desde os primeiros passos, à primeira vez que os nossos pais nos deixam ir para a escola sozinhos, à primeira noite em casa de uma amiga, à primeira saída à noite, à entrada para a universidade, à primeira aula de condução, à primeira entrevista de trabalho, até mesmo num primeiro encontro com aquela pessoa que sabemos cá dentro ser “a tal”. Os desafios multiplicam-se e por certo estou a deixar muitos de fora desta pequena lista.

Há também aqueles desafios a que nos propomos sozinhos, aqueles que idealizamos e que nos comprometemos a ultrapassar. Eu propus-me a um desafio, ou vários neste caso, e este desafio envolve uma mudança grande a vários níveis, este desafio pode mudar substancialmente a minha vida, e depois de pensar muito e de bater muitas vezes com a cabeça na parede decidi tomar esta decisão. Não é fácil, não é simples e os resultados não são imediatos nem dependem apenas de mim e da minha mudança.

O meu compromisso é abraçar este desafio com unhas e dentes, dar o melhor de mim, empenhar-me a 120%, sorrir sempre (mesmo que cá dentro me custe, e eu sei que vai custar), ponderar bem cada palavra e cada passo, e no fim esperar ter o reconhecimento do meu esforço, um reconhecimento visível de acordo com o esforço que irei dispensar, um reconhecimento não tanto a nível monetário (esse também é importante, mas não é o mais importante agora) mas um reconhecimento que me valorize aos olhos das outras pessoas.

Eu sou uma pessoa bastante impulsiva, não será uma tarefa fácil pesar todas as palavras e ponderar todos os meus passos, mas fará parte de uma aprendizagem para o futuro. Eu já cometi bastantes erros por não ter pesado bem as palavras que empreguei em determinada situação e é algo que tenho vindo a tentar alterar.

Sou também um pouco inconstante, e desmotivo com relativa facilidade se não vir progressos ou resultados a curto prazo, algo que também não será fácil de mudar, e algo com que me debato já há algum tempo. O que me ajuda bastante a controlar este estado, por mais estranho que possa parecer é a corrida, correr é para mim uma sessão de terapia em que durante aquela hora estou a arrumar todos os meus pensamentos e reorganizar os meus objectivos e prioridades, ajuda-me a ver em perspectiva algumas situações menos boas e a resolve-las na minha cabeça.

A minha decisão está tomada, o rumo está traçado, agora é erguer a cabeça e seguir com a motivação em altas e sempre com os objectivos à vista para nunca me perder.



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